OBJETIVOS: Para revisar as origens históricas e a evidência atual da crença de que a testosterona (T) causa crescimento de câncer de próstata (pCA).
MÉTODOS:
Revisão da literatura histórica sobre administração de T e pCA, bem como estudos mais recentes que investigam a relação de T e pCA.
RESULTADOS:
Em 1941, Huggins e Hodges relataram que reduções acentuadas em T por castração ou tratamento com estrogênio causaram que o pCA metastático voltasse a regredir e a administração de T exógena causou que o pCA crescesse. Notavelmente, essa última conclusão foi baseada em resultados de apenas um paciente. Múltiplos relatórios subsequentes não revelaram progressão do PCA com a administração de T, e alguns homens até experimentaram melhorias subjetivas, como a resolução da dor óssea. Dados mais recentes não mostraram aumento aparente nas taxas de pCA em ensaios clínicos de suplementação de T em homens ou homens normais com maior risco de pCA, sem relação de risco de pCA com níveis séricos de T em estudos longitudinais múltiplos e sem risco reduzido de pCA em homens com T. baixo. O paradoxo aparente em que a castração faz com que o pCA regride mais alto T não provoque a pCA crescer é resolvido por um modelo de saturação.
CONCLUSÕES:
Esta perspectiva histórica revela que não existe agora - nem existe - uma base científica para a crença de que T faz com que o pCA cresça. Descartar este mito moderno permitirá a exploração de hipóteses alternativas quanto à relação de T e PCA que podem ser clinicamente e cientificamente gratificante.
PubMed.gov
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